quinta-feira, 30 de junho de 2011

Música do Dia


Você vai lembrar de mim
(Nenhum de Nós)
Composição: Thedy Corrêa

Pensamento do dia



O Caminho da Vida

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.


Charles Chaplin
(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Música do Dia: IRA!


Boneca de Cera
Ira!

Você não é mais a mesma
Você mudou pra valer
E um sorriso de seus lábios
Não terei
Eu sinto um frio
Que vem do seu coração
Mesmo nesse sol de verão
Apenas um suspiro
E um olhar perdido
Por que as coisas são assim?
Estamos perto um do outro
Mas você está longe de mim
É tão fácil, mas é impossível dizer.
Foi o tempo
Que tomou suas palavras
E hoje você parece
Uma boneca de cera
Com sua cara triste
Não sente os pingos da chuva
Nem minha presença sente também
Amiga eu quero lhe mostrar
Que estou ao seu lado
Amiga eu não quero te ver chorando
Foi o tempo
Que tomou suas palavras
Mas dê um tempo
Pra que seu imenso vazio
Seja tomado
Pela vontade de criar e viver

Sir. Mário Quintana!

BILHETE
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados 
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...

..............

"Quando duas pessoas fazem amor
Não estão apenas fazendo amor. 
Estão dando corda 
ao relógio do mundo."

"As Flores do Mal", Charles Baudelaire

SpleenQuando o cinzento céu, como pesada tampa, 
Carrega sobre nós, e nossa alma atormenta, 
E a sua fria cor sobre a terra se estampa, 
O dia transformado em noite pardacenta; 

Quando se muda a terra em húmida enxovia 
D'onde a Esperança, qual morcego espavorido, 
Foge, roçando ao muro a sua asa sombria, 
Com a cabeça a dar no tecto apodrecido; 

Quando a chuva, caindo a cântaros, parece 
D'uma prisão enorme os sinistros varões, 
E em nossa mente em frebre a aranha fia e tece, 
Com paciente labor, fantásticas visões, 

- Ouve-se o bimbalhar dos sinos retumbantes, 
Lançando para os céus um brado furibundo, 
Como os doridos ais de espíritos errantes 
Que a chorrar e a carpir se arrastam pelo mundo; 

Soturnos funerais deslizam tristemente 
Em minh'alma sombria. A sucumbida Esp'rança, 
Lamenta-se, chorando; e a Angústia, cruelmente, 
Seu negro pavilhão sobre os meus ombros lança! 

Charles Baudelaire

Pensamento do dia

"Nas relações humanas o perigo é coisa de todos os dias. Deves precaver-te bem contra este perigo, deves estar sempre de olhos bem abertos: não há nenhum outro tão frequente, tão constante, tão engana."
Séneca